A Escolha dos Prisioneiros
No tempo em que os homens resolviam seus problemas ao fio da espada e tinham como lei o “oljo por olho e dente por dente”, havia um rei bom que se destacava entre todos os reinos da terra sua forma de reinar, pois seu trono tinha como base justiça. Sempre que fazia prisioneiros, esse rei não os matava, mas os levava a uma cela onde seus arqueiros se posicionavam de um lado e uma imensa porta de ferro ficava do outro. Viam-se gravadas figuras de caveiras cobertas por sangue nas ombreiras da porta. Nesta cela, ele os fazia enfileirar-se em círculos e fazia-os escolher: - Vocês decidem entre morrer flechados por meus arqueiros ou passarem por aquela porta e lá serem trancados por min. Todos escolhiam serem mortos pelos arqueiros. Ao terminar a guerra, um lal súdito que fazia parte da guarda pessoal do rei e que a sua vida toda o servira, dirigiu-se ao soberano e perguntou:
- Senhor, posso lhe fazer uma pergunta?
- Diga soldado! – respondeu prontamente o rei.
- O que há por detrás da assustadora porta, a ponto de fazer os acusados escolherem morrer pelos arqueiros? – indago o súdito.
- Ora, vá e veja você mesmo – respondeu o rei.
O soldado, então, dirigiu-se ao local, abriu vagarosamente a porta e, na medida em que o fazia, raios de sol iam adentrando e clareando o ambiente. E finalmente ele descobre, surpreso, que a porta se abria sobre um caminho que conduzia para fora do castelo.
O soldado, admirado, apenas olha seu rei e diz:
- ...Mas aqui conduz à liberdade! – comentou o súdito, confuso.
E o rei, sabiamente, diz ao súdito:
- Eu dava aos prisioneiros a escolha, mas preferiam morrer a arriscar abrir esta porta!
Reflexão:
Quantas portas deixamos de abrir com medo de nos arriscar? Quantas vezes perdemos a liberdade e morremos por dentro apenas por sentirmos medo de abrir a porta para que o Senhor Jesus entre em nossos corações e assumamos um compromisso com Ele?
Pense nisso e não tenha medo de abrir a porta do seu coração para que Ele possa entrar e fazer você feliz. O Senhor Jesus disse:
“Eis que estou a porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele comigo”. (Apocalipse 3.20).